sábado, 30 de outubro de 2010

Portadores de texto**

Olá colegas de profissão!

Quando eu frequentei os bancos escolares, tive excelentes professores dos quais lembro-me muito bem até os dias de hoje e procuro me espelhar em lindos trabalhos como os que vivenciei em minha formação inicial e, de certa forma, ser uma discípula voluntária de trajetórias tão lindas, consolidando-as, para que assim não caiam no esquecimento de um tempo que não volta mais. Provavelmente, você que está lendo estas linhas agora, também passou pela mesma escola que eu, e também com suas experiências, boas ou más, mas que o formatou como cidadão, um adulto, dono de diversas escolhas e articulador de suas próprias palavras.
Em nosso "tempo de escola", dentro da língua portuguesa, aprendíamos três formas de discurso para redação, sendo elas: narrativa, descritiva ou dissertativa. Os outros portadores de texto eram incorporados indiretamente.
Não que as três formas de discurso devam se findar, muito pelo contrário. Nós professores, temos sempre que ensinar aquilo tudo o que já sabemos que deu certo. Mas nem por isso devemos ficar com a mesma mentalidade de milianos atrás, temos que "nos abrir" para "o novo" (novas descobertas através de estudos comprovados), por essa mesma razão não temos que viver na mesmice do eterno.
Hoje em dia, temos que continuar o trabalho das três formas de redação e mais: temos que trabalhar não intrinsecamente, mas declaradamente que existem outros portadores de texto e chamar a atenção a olhares atentos dos alunos para tal. Para todos os lugares que observarmos existem portadores de texto e é isso que a escola pretende ao relacionar essas escritas para que os alunos percebam. Vivemos em um mundo globalizado, na velocidade de internet onde a informação é vinda de todos os lados, a todo momento. O indivíduo precisa prestar atenção nisso.
Pensando nisso, hoje separei para vocês, companheiros e companheiras, um repertório com diversos portadores de textos, dos quais eu sugiro que possam imprimí-los e trabalhar um por dia, comentando, fazendo citações e como avaliação se as crianças entenderam o que foi explicado, pergunte-lhes exemplos. Ao fim do dia, relacione-o em um mural, sendo que desta forma, a atividade foi contextualizada, ou seja houve um significado real para o aprendiz.



Espero que gostem e usufruam com amor, 
Bjkas~**


Professora Symone Oliveira 














































domingo, 24 de outubro de 2010

Nenhum professor é obrigado a comparecer à escola fora de seu horário de trabalho

"Mesmo depois do esclarecimento feito por meio do Fax Urgente 42/2009, muitas subsedes continuam buscando informações sobre convocações de professores para ministrarem aulas suspensas pelo Governador (pontes e outros feriados, problemas de falta d’água etc) e outras situações em que se busca obrigar o professor a comparecer na escola fora de seu horário de trabalho. A Secretaria de Legislação e Defesa dos Associados esclarece:

Aulas aos sábados


A Secretaria de Legislação e Defesa dos Associados, após várias decisões judiciais favoráveis, reafirma orientações sobre aulas aos sábados.


Entendemos que as aulas aos sábados não são obrigatórias para o professor, ainda que elas constem no calendário escolar, ainda que sejam para repor dias letivos não dados, ainda que sejam destinadas a suprir a necessidade de se completar os 200 dias letivos por conta de feriados e afins. O professor, nos termos do artigo 10 da Lei Complementar 836/97, é admitido para lecionar determinada jornada semanal de trabalho. Se, de segunda até sexta-feira, o docente cumprir a sua carga horária semanal, não há nada que o obrigue a estar presente na escola para cumprir mais do que a jornada dele obriga. A única exceção diz respeito ao professor com jornada de 24 horas-aula que leciona em escolas com três turnos diurnos (quatro horas de aula para cada turno).


Neste caso, o professor precisa cumprir a jornada pelo qual foi contratado.


Reposição de dias


No caso da convocação para reposição de dias devido à pontes de feriados, falecimento de governador, falta de água na escola, feriados e afins, independente da previsão no calendário, a Secretaria de Legislação e Defesa dos associados entende que devem ser consideradas as determinações do artigo 91 da LC 444/85 (Estatuto do Magistério), combinadas com o artigo 10 da LC 836/97 (Plano de Carreira).


O artigo 91 fala que as aulas que são suspensas em virtude de determinação superior são consideradas aulas dadas. Pois bem, no caso de falta d´água, falta de luz, assalto na escola e afins, fica fácil de entender, porque o professor, sem ter como se opor, acata a decisão do diretor e vai para casa. Pelo artigo 91, esse dia é considerado como se tivesse havido aula.


No caso de pontes de feriados, idem, porque, a despeito de haver previsão no calendário, a não existência das aulas em um dia que seria útil se deve não a uma vontade do professor individualmente, mas do Conselho de Escola, órgão que, considerando-se o professor, lhe é superior. Esse raciocínio existe ainda que o professor componha o conselho de escola. O mesmo com os feriados.


Orientações


Diante do exposto, a Secretaria de Legislação reforça as seguintes orientações: o professor que receber falta por não comparecer às aulas aos sábados deve solicitar, através de requerimento, a retirada dessa falta. Com o indeferimento, pode ingressar com mandado de segurança.


No caso do comparecimento, o docente pode requisitar pagamento de serviço extraordinário, em ação ordinária.


Cabe ressaltar, no entanto, que em ambas situações quem resolverá a pendência é o Poder Judiciário.


No caso de derrota no mandado de segurança, o professor permanecerá com a falta, podendo prejudicar licenças prêmios e afins. No caso da ação ordinária para cobrar o serviço extraordinário, o professor poderá ter que pagar honorários advocatícios.


Para os professores que tencionam ingressar com ações visando o pagamento de serviço extraordinário, em virtude de, na maioria dos casos, se tratar de necessidade que ocorrerá durante todo o ano (especialmente em escolas cujo calendário já traga aulas aos sábados), orientamos a requerer o pagamento do serviço extraordinário em relação a cada um dos comparecimentos ao serviço. Diante dos indeferimentos, deve guardá-los até o final do ano, para que possamos fazer uma ação com repercussão econômica mais significativa."


Diretoria da APEOESP


Fonte: http://apeoespsub.org.br
Clipping Educacional - Fax Urgente 42/2009

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Como escolher a escola de seu(sua) filho(a)



"Especialistas mostram como definir as opções mais adequadas para cada aluno, a importância dos bons professores e os métodos pedagógicos.


É nesta época do ano, quando as instituições abrem o processo de reservas de vagas, que milhares de pais partem em busca da primeira ou de uma nova escola para seus filhos. Além de debater questões práticas, como preço e localização, a família costuma mergulhar num mar de dúvidas e questionamentos, na ânsia de optar pela melhor. Esse costuma ser, para a maioria, um período de angústia e peregrinação, sempre acompanhado da pergunta: como fazer a escolha certa? Especialistas ouvidos por ISTOÉ explicam que, em vez de procurarem respostas nos colégios pretendidos, os pais devem voltar suas atenções para dentro de casa e observarem seus filhos. Prestarem atenção no temperamento deles, potenciais, afinidades e limitações. Além disso, precisam ter muito claro quais são seus próprios anseios. Há aqueles que sonham em ver o rebento nas melhores faculdades.


Outros querem que eles sejam pequenos artistas, transbordando criatividade. Há, também, quem privilegie o estímulo ao senso crítico e à formação de pessoas capazes de mudar o mundo. E os que não abrem mão de valores religiosos, morais e éticos. Ao promoverem esse exercício, que de fácil não tem nada, o leque de opções se fecha e a via-crúcis de visitas aos colégios pode começar. Com um mantra ecoando nas cabeças materna e paterna: a escola ideal não existe.


O que há é a escola adequada para cada pessoa.


Ao longo desta reportagem, há uma sugestão de passo a passo com o que deve ser refletido antes de começar as andanças pelas escolas. Também elaboramos um providencial checklist do que avaliar na hora em que a família estiver visitando o colégio pretendido. Ele foi preparado a partir de consultas com uma série de psicopedagogos, pedagogos e psicólogos. Mas quem, ainda assim, ficar inseguro em fazer essa avaliação sozinho, já pode contar com profissionais para auxiliar nesta empreitada. “Nós ajudamos a definir o perfil da criança”, explica a psicopedagoga Maria Irene Maluf. “E levamos em conta os anseios e as expectativas do pai e da mãe.” São necessárias de oito a dez sessões, ao preço de R$ 130 em média cada uma, para que o especialista tenha condições de indicar as instituições mais adequadas para a criança e a família. Dessa combinação costumam surgir até cinco opções de escola, que devem ser visitadas. A presença do principal interessado, o candidato a aluno, pelo menos nas duas preferidas, é fundamental. “A partir dos 5 anos, a criança deve ser consultada na decisão final”, recomenda Maria Irene. “Quando ela faz parte do processo.”


Na hora da escolha, é preciso colocar na balança questões práticas, como transporte e preço, e pedagógicas, tão importantes quanto, dependendo das prioridades da família. Mas o critério de desempate número 1 tem de ser o perfil do aluno. Matricular uma criança criativa e sonhadora em um colégio cuja obsessão é o vestibular porque os pais sonham em vê-la estudando numa faculdade pública pode ser arriscado. “Quando é o pai que quer e o filho não se adapta, a frustração do aluno é imensa e o caso pode ir parar numa psicóloga”, alerta a psicopedagoga Andréia Calçada.


O casal de comerciantes Letícia e Vicente Prisco teve de trocar o filho de escola para que Vítor Antonio, 15 anos, se sentisse confortável. Insatisfeito no colégio, o menino colecionava notas ruins. Na mudança, a família optou por uma instituição que até ficava um pouco distante de casa, mas estava completamente sintonizada com os anseios do casal e o perfil do garoto. “Queria uma escola boa, que fosse humana”, conta Letícia. “Não faço questão que ele seja o número 1 do colégio número 1 de São Paulo. Quero vê-lo feliz”, afirma. Após visitar vários colégios da zona sul de São Paulo, eles chegaram ao Magno, onde Vítor estuda desde o começo do ano, na nona série do ensino fundamental.


Para Letícia e Vicente, a distância não foi um problema, mas para recorrer um grande trajeto, pode ser um tormento para muitas famílias. Débora Paula Nardi Ferrari e o marido, Marco Antônio, também de São Paulo, pretendem colocar o filho Marcos Vinicius, 5 anos, num bom colégio perto de onde moram. “Desde o nosso namoro, a gente já falava em colocar nossos filhos no Sir Isaac Newton”, diz Débora. Os critérios são os mais variados na hora da definição. Tem pai que dá de ombros para perfil, anseio ou método pedagógico e quer apenas que seus herdeiros estudem onde eles se formaram. Andréa Rolim foi a primeira aluna a ser matriculada no Colégio Equipe, do Recife, quando ele foi inaugurado, em 1979. Hoje, seus filhos, Cecília, 5 anos, e Tiago, 3, estudam lá. “Antes de ter filhos eu já sabia que eles estudariam no Equipe.”




Para quem, ao contrário de Andréa, prefere sair em busca de alternativas, há escolas para todos os gostos, principalmente nas capitais e grandes cidades do País. Das tradicionais, como o Colégio São Bento, o número 1 no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do Rio de Janeiro, às mais alternativas ou liberais. O São Bento foi fundado em 1858 por monges beneditinos e, até hoje, só aceita meninos. Segundo a supervisora pedagógica da instituição, Maria Elisa Pedrosa, a grande maioria dos pais que quer colocar os filhos lá já chega para conhecer a escola com muitas referências. Mas também com algumas ideias preconcebidas. “O mais comum é acharem que nossos alunos são mini-monges”, conta. “Mas eles são bagunceiros como quaisquer outros.”


É na hora da visita que Maria Elisa pode apresentar sua escola. Esse é um momento fundamental, tanto para o colégio quanto para as famílias, para eliminar preconceitos e esclarecer dúvidas. Segundo especialistas, os pais devem aproveitar muito bem esse espaço e não precisam ter vergonha de perguntar nada. Nem mesmo o salário dos professores. “Se um colégio cobra mensalidade de R$ 2 mil e paga aos professores um salário R$ 700, os pais devem desconfiar do comprometimento da escola com o ensino”, aconselha a psicopedagoga Maria Irene, que defende a importância de um professor bem preparado, atualizado e satisfeito como ferramenta primordial de promoção de conhecimento."


fonte: http://revistaepoca.globo.com/

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

FELIZ NOSSO DIA!!!*


Apesar de ser "Dia dos Professores", nós, nos orgulhamos de todos nossos alunos!
Muito obrgada crianças queridas por vocês existirem!

beijoka da
Professora Sy*

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Analfabeto funcional


"Em São Paulo Um em cada cinco brasileiros (20,3%) é analfabeto funcional, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009, divulgada nesta quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É considerada analfabeto funcional a pessoa com 15 ou mais anos de idade e com menos de quatro anos de estudo completo. Em geral, ele lê e escreve frases simples, mas não consegue, por exemplo, interpretar textos.


Segundo a pesquisa, o problema é maior na região Nordeste, na qual a taxa de analfabetismo funcional chega a 30,8%. Na região Sudeste, onde esse índice é menor, a taxa ainda supera os 15%.


No entanto, o número vem caindo desde 2004, quando, segundo o IBGE, o país tinha 24,4% de analfabetos funcionais. Em 2008, o total era de 21%. Em comparação com 2009, a taxa caiu 0,7 pontos percentuais.

Analfabetismo total


A taxa de analfabetismo no Brasil entre pessoas com 15 anos ou mais caiu 0,3 pontos percentuais entre 2008 e o ano passado, de acordo com a Pnad. O índice saiu de 10% há dois anos para 9,7% em 2009. Segundo o órgão, o isso representa 14,1 milhões de analfabetos –em 2008, eram 14,2 milhões.


De acordo com o IBGE, a maioria dos analfabetos (92,6%) está concentrada no grupo com mais de 25 anos de idade. No Nordeste, a taxa de analfabetismo entre a população com 50 anos ou mais chega a 40,1%, enquanto que no Sul, esse número é de 12,2%. Os nordestinos têm as maiores taxas em todas as faixas de idade."


por Rafael Targino

fonte: http://noticias.uol.com.br/