domingo, 20 de março de 2011

Tempos modernos**{autor desconhecido}

Olá pessoas!

Recebi este email da minha prima querida Cris e achei uma reflexão muito consistente, por isso gostaria de dividir com vocês.



Boa leitura, boa reflexão!
Beijo a todos.................................................





"Nascer nos anos 40 e 50 foi barra.

Uma geração foi feita para romper com a anterior, mas essa chegou ao mundo para mudar todos os conceitos de várias gerações.

Faz apenas 50 anos que apareceu a televisão, o chuveiro elétrico, a declaração dos direitos humanos e a revista Playboy.

Casar era pra sempre, sustentar filhos era até quando eles conseguissem emprego, as certezas duravam a vida toda e os homens eram os primeiros a serem servidos na sala de jantar.

As avós eram umas velhinhas e hoje uma mulher de 40 ou 50 anos é um "mulherão". Todos nos vestimos como nossos filhos.

Não existem mais velhos como antigamente. Essa foi uma geração que mudou tudo.

Culpa da pílula, dos Beatles, da Internet, da globalização, do muro de Berlim, da televisão, da Tecnologia, do Viagra.

Até morrer ficou diferente. Na minha rua havia um velhinho que morria aos poucos. Ficou uns dez anos morrendo e isto aconteceu logo depois de completar 57 anos. Hoje se morre com 80 ou aos 90 e é um vapt-vupt.

Com a pílula, a mulher teve os filhos que quis e ela sempre quis poucos. Como não conseguimos mais sustentar uma família, elas foram à luta e saíram para poder pagar a comida congelada, a luz e o telefone.

Se a coisa não vai bem: é fácil a separação, difícil é pagar a pensão.

Hoje aprendemos a ouvir as crianças falando sobre namorado da mãe e o pai do irmão e temos apenas 15 minutos para ficar com a certeza de que tudo isso é normal e saudável.

As pessoas que têm mais de 50 anos têm 15 minutos para dar uma opinião sobre o clima da terra, o aquecimento global, os transgênicos, as mortes das baleias, a guerra da Chechênia, o orgasmo múltiplo, a venda e a falta de empregos, os muçulmanos, a reforma agrária. Sem esquecer de ser politicamente correto, é claro.

Em 50 anos tiraram a filosofia da educação básica e como o pensamento era reprimido pela revolução, tudo virou libertação. Pedagogia da libertação, teologia da libertação, psicologia da libertação. Deu no que deu. Burrice liberada. Burrice eleita.

As pessoas de mais de 50 anos aprenderam à tapa e na rapidez a assimilar todas as mudanças do mundo. Os filhos, por falta de emprego, não têm mais anseios de ir embora. Ficam morando eternamente e mandando na casa e com os controles remoto da TV, do DVD, do ar-condicionado na mão. Afinal, quem detém o poder do controle remoto manda na casa. São eles.

Um amigo lá na casa dos 50 contou que o pai sentava-se à mesa e a mãe servia o prato. Quando era galinha, ela vinha inteira. O pai gostava de sobre-coxa. Pronto, as duas eram para ele. Meu amigo também adorava sobre-coxa, mas pensava que quando se casasse sentar-se-ia à mesa e receberia a maravilha de ser agraciado com o fruto de seu desejo. Aí, a libertação aconteceu e os filhos passaram a se servir primeiro. O desgraçado do filho mais velho deu para gostar da sobre-coxa. Ele contava que apenas quatro vezes na vida conseguiu comer o que mais gostava. E nem dar um tapa no filho pode. Pode ficar traumatizado.

As pessoas de mais de 50 anos sabiam de cor a escalação do Corinthians no tempo do Geraldo, Zé Maria, Romeu, Basílio, Vaguinho, Palhinha, Wladimir e Tobias. Hoje aprenderam a escalação do Botafogo de Ribeirão Preto, que tinha no ataque Polleto, Buratti, Barquete e Palloci. E como esses caras roubavam no jogo!

Para as pessoas de mais de 50 anos, palhaço era o Arrelia da TV Record. Hoje o povo inteiro é meio palhaço, meio pateta. Ladrão era o Meneghetti e o Bandido da Luz Vermelha; hoje os ladrões tomaram conta dos palácios, da Câmara Federal e de uma cidade que não existia, chamada Brasília. Ângela Guadagnin dançaria só na zona do baixo meretrício. Naqueles tempos, frango jamais ficava gripado, no Rio Grande do Sul.

Presidente da República era alfabetizado.

Experiência com feijão e algodão germinando a gente fazia na escola primária e não em vôo espacial, pago a 12 milhões de dólares.

Movimento social era reunião dançante, dia da mentira não era data nacional, piercing quem usava era índio botocudo, mansão do lago era algo de filme de terror e não lugar onde se divide dinheiro.

O homem chegava a lua e descobria que a Terra era azul, hoje um brasileiro se emocionou ao ver o Brasil lá do alto: é marrom e fede; caseiro não era mais ético do que ministro; quadrilha era dança junina e não razão de existir de partido político; operário era padrão e não rimava com ladrão.

Ninguém tinha um esqueleto no armário nem dava tiro no pé. Manteiga era usada pelo Marlon Brando no Último Tango em Paris. Pizza se comia em casa e era mais alta, com bastante molho de tomate e muito queijo; hoje entregam uma a toda semana no Congresso do Planalto.

O Clube dos Cafajestes eram uns inofensivos playboys cariocas e não um País.

As pessoas de mais de 50 anos estão assim meio tontas, mas vão levando.

Fumaram e deixaram de fumar, beberam um whisky com muito gelo, hoje tomam água mineral, foram marxistas até descobrir quem foram os irmãos Marx (Harpo, Chico e Groucho) e que o marxismo é um grande engodo. Não têm mais certeza de mais nada e a única música do Beatles a tocar é "Help".

Pára Brasil, que os caras de mais de 50 anos querem descer!!!!"


















































segunda-feira, 14 de março de 2011

Dislexia

Olá pessoas!


Coloquei um artigo muito interessante para compartilhar ocm vocês, mas gostaria de falar uma outra coisinhas também. Tem um filme indiano que trata o tema com tanto carinho e gostaria de recomendar. O nome do filme é "Como estrelas na Terra - Toda criança é especial", vale a penma assistir com todo carinho. Preste bastante atenção nas letras das músicas e separe uma caixa de lenço de papel, rs. Ah, a recomendação do filme vale mesmo se não quiser saber mais sobre o tema, assista se quiser se emocionar. Vale a pena.



Super beijo,
Professora Sy




"Clipping Educacional – nota10.com.br



A Dislexia é um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na leitura, escrita e soletração. É uma condição genética e hereditária, com alterações no padrão neurológico, e não está relacionada à alfabetização deficiente ou à personalidade. Para diagnosticar esse distúrbio é necessário consultar um profissional, que dará as orientações e estímulos corretos para tratar o problema. Na maioria dos casos, a dislexia é diagnosticada na infância, onde as manifestações são mais claras. Mas isso não significa que o diagnóstico seja fácil.
Os principais sintomas aparecem na idade escolar e entre os mais comuns destacam-se:


- apresentar dificuldade de escrever ou ler / baixo rendimento escolar;
- entender o que lê somente quando lê em voz alta, para poder ouvir o som da palavra;
- omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
- estar no “mundo da lua”; dispersão;
- ter dor de barriga na hora de ir para a escola e ter febre alta em dias de prova;
- pensar por meio de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
- não ter atraso e dificuldades suficientes para que seja percebido e ajudado na escola;
- com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído.


E de que forma a dislexia pode influir nas relações familiares ou vice-versa? Primeiramente, é preciso estar atento ao desenvolvimento da criança. Qualquer sintoma deve ser um alerta para os pais e educadores, que devem procurar ajuda médica. Os sintomas mais comuns se manifestam na pré-escola. A dislexia costuma provocar dificuldades de relacionamento, inicialmente na escola e depois na própria família, com os pais e irmãos.
Por conta do baixo rendimento escolar, dispersão e baixa autoestima, as crianças se sentem incapazes de realizar muitas tarefas e lidam com o medo, pressões e sentimentos de rejeição. Nesse momento, é fundamental o apoio da família! As dificuldades serão superadas com mais êxito se a criança se sentir amada e protegida por aqueles que são sua referência de vida. Independentemente de os pais passarem por alguma crise no casamento ou crise financeira, os filhos precisam ser preservados desses problemas ao máximo. Quando os pais e os educadores trocam informações e buscam apoio e estímulos em prol da criança, são muitos os benefícios.
O profissional mais adequado para trabalhar com o disléxico é o fonoaudiólogo, pois sua principal dificuldade é fazer a relação letra e som. Dependendo do grau da dislexia (leve, média ou severa) e do tipo (visual, auditiva ou mista), um psicopedagogo também poderá acompanhá-lo. Os adolescentes e adultos disléxicos normalmente têm a autoestima muito rebaixada e necessitam de acompanhamento psicológico.


Em alguns casos, quando a dislexia não é tratada, a criança tende a se tornar um adulto com dificuldades emocionais (de relacionamentos, trabalhos e tomada de decisões). O desequilíbrio emocional traz depressão e ansiedade e pode levar ao consumo de álcool e drogas. Por isso, quanto antes for diagnosticado, melhor.






Dicas para combater a dislexia


- Ler histórias que estejam de acordo com a faixa etária da criança.


- Tornar a leitura parte do cotidiano, solicitando à criança que leia textos de seu interesse 10 minutos ao dia.


- A tecnologia também é uma aliada importante! Softwares educativos desenvolvem a leitura, a memória, a atenção e outras áreas importantes do cérebro.


- Demonstre conceitos abstratos. Por exemplo: água passando do estado líquido para o estado de vapor.


Apesar das complicações, engana-se quem pensa que o disléxico não é inteligente. Com o passar dos anos, ele saberá contornar as dificuldades e encontrará alternativas para lidar com as suas próprias limitações. Trabalhar os estímulos em um disléxico desde a infância é de extrema importância. Ao fazer o tratamento - cada paciente ao seu tempo - os resultados vão garantir ao disléxico uma vida mais saudável e equilibrada. No presente e no futuro!"

terça-feira, 8 de março de 2011

**Feliz Dia, Mulher**

"Quando nasci um anjo esbelto,

desses que tocam trombeta, anunciou:

vai carregar bandeira.

Cargo muito pesado pra mulher,

esta espécie ainda envergonhada.

Aceito os subterfúgios que me cabem,

sem precisar mentir.

Não sou feia que não possa casar,

acho o Rio de Janeiro uma beleza e

ora sim, ora não, creio em parto sem dor.

Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.

Inauguro linhagens, fundo reinos

— dor não é amargura.

Minha tristeza não tem pedigree,

já a minha vontade de alegria,

sua raiz vai ao meu mil avô.

Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.

Mulher é desdobrável.

 Eu sou."



Adélia Prado