sábado, 25 de setembro de 2010

**100 anos da vírgula**

Oiê turma!

Olha que texto bacana para horário de reunião coletiva. É descontraído e faz refletir sobre uma prática cotidiana ao redigir textos.

Beijoka da Professora Sy




**Sobre a Vírgula**



Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI

(Associação Brasileira de Imprensa).



"Vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.

Não espere..



Ela pode sumir com seu dinheiro.

23,4.

2,34.



Pode criar heróis..

Isso só, ele resolve.

Isso só ele resolve.



Ela pode ser a solução.

Vamos perder, nada foi resolvido.

Vamos perder nada, foi resolvido.



A vírgula muda uma opinião.

Não queremos saber.

Não, queremos saber.



A vírgula pode condenar ou salvar.

Não tenha clemência!

Não, tenha clemência!



Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.



Detalhes Adicionais:



SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.



* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...

* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM..."

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cuidado com a tautologia hein!

Caros amigos,

Recebi o texto abaixo por email e compartilho com vocês, de modo que fiquemos cada vez mais "ligados" em nossos vícios de linguagem. Abraços,


Professora Syy





**Você sabe o que é tautologia?**







É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.

O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'.

Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:


- elo de ligação


- acabamento final


- certeza absoluta


- nos dias 8, 9 e 10, inclusive


- juntamente com


- expressamente proibido


- em duas metades iguais


- sintomas indicativos


- há anos atrás


- vereador da cidade


- outra alternativa


- detalhes minuciosos


- a razão é porque


- anexo junto à carta


- de sua livre escolha


- superávit positivo


- todos foram unânimes


- conviver junto


- fato real


- encarar de frente


- multidão de pessoas


- amanhecer o dia


- criação nova


- retornar de novo


- empréstimo temporário


- surpresa inesperada


- escolha opcional


- planejar antecipadamente


- abertura inaugural


- continua a permanecer


- a última versão definitiva


- possivelmente poderá ocorrer


- comparecer em pessoa


- gritar bem alto


- propriedade característica


- demasiadamente excessivo


- a seu critério pessoal


- exceder em muito .






Note que todas essas repetições são dispensáveis.


Por exemplo, 'surpresa inesperada'.


Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não.


Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.

**O caso do espelho**



Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata.


Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos:


— Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?


— Isso é um espelho — explicou o dono da loja.


—Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.


Os olhos do homem ficaram molhados.


— O senhor... Conheceu meu pai? — perguntou ele ao comerciante.


O dono da loja sorriu. Explicou de novo. Aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira.


— É não! — respondeu o outro. — isso é o retrato do meu pai. É ele sim! Olha o rosto dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito?


O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho.


Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira.


A mulher ficou só olhando.


No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando.


— Ah, meu deus! — gritava ela desnorteada. — é o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!


— Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida.


— Que foi isso, mulher?


— Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?


— Que retrato? — perguntou o marido, surpreso.


— Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira!


O homem não estava entendendo nada.


— Mas aquilo é o retrato do meu pai!


Indignada, a mulher colocou as mãos no peito: — cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa? A discussão fervia feito água na chaleira. — velho lazarento coisa nenhuma! — gritou o homem, ofendido.


a mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais voltar pra casa. — que é isso, menina? — aquele cafajeste arranjou outra! — ela ficou maluca — berrou o homem, de cara amarrada. — ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!


A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato. Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada.


— Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje! E completou, feliz, abraçando a filha:


— Fica tranqüila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova.


VERSÃO DE CONTO POPULAR POR RICARDO AZEVEDO

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

"Você sabe o que é dislexia??"



"A palavra 'dislexia' é formada de duas palavras em grego; DIS que quer dizer distúrbio e LEX que quer dizer linguagem, ou seja, significa 'dificuldade com palavras'. A dislexia pode afetar a leitura, a capacidade de soletrar corretamente, a escrita, a memória e a concentração e não raras vezes dificulta a aprendizagem da matemática, música, línguas estrangeiras e a auto-organização. Alguns preferem classificá-lo como um 'distúrbio específico de aprendizagem'. A dislexia é provocada por uma alteração na parte do cérebro responsável pela linguagem. Os resultados de testes com base em técnicas que mostram as imagens formadas pelo cérebro revelam que as pessoas disléxicas processam as informações de forma diferente da maioria. A tendência é genética e a dislexia continua por toda a vida. Aproximadamente, 4% da população tem uma forma grave de dislexia e outros 6% sofrem com problemas leves a moderados. A dislexia ocorre em pessoas de todas as classes sociais e com níveis de inteligência variáveis, desde aquelas que não conseguem ler nem escrever a aqueles que se formam em nível superior. Os disléxicos podem mostrar grande capacidade criativa, artística e prática. Podem desenvolver estratégias para suas áreas de dificuldade. A dislexia é uma mistura curiosa que combina tanto dificuldades quanto competências. Varia de grau e de indivíduo a indivíduo."


Saiba mais com:
ABD - Associação Brasileira de Dislexia na Rua Angélica 2318 - 9º São Paulo - SP CEP. 01228-200. Fone/fax: (011) 258 -7568
abdislexia@uol.com.br e no site http://www.abd-dislexia.8k.com/
Visite também nos EUA http://www.interdys.org/
e na Inglaterra http://www.bda-dyslexia.org.uk/
 e leia os artigos da Eliana Pisani Leite publicados em nosso site: http://paisonline.homestead.com/artdislexia.html







Se você quiser mais esclarecimentos sobre esse assunto procure os sites especializados ou escreva para nós (através dos links específicos).

domingo, 5 de setembro de 2010

A importância do cafezinho...

Recebi este texto de minha amiga e escritora Cacilda de Paula e coloquei aqui para compartilhar com vocês. Beijo enorme, pessoas em extinção............................











Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.


Na fuga, cada um tomou um rumo diferente. Um dos leões foi para as matas e o outro foi para o centro da cidade. Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou.


Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas.


Voltou magro, faminto, alquebrado. Assim, o leão foi reconduzido a sua jaula.

Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou ao Jardim Zoológico gordo, sadio, vendendo saúde.


Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:


- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer ... !!!

O outro leão então explicou:

- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.

- E por que voltaste então para cá? Tinham acabado os funcionários?

- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca se acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o diretor geral, dois superintendentes, cinco adjuntos, três coordenadores, dez assessores, doze chefes de seção, quinze chefes de divisão, várias secretárias, dezenas de funcionários e ninguém deu por falta deles!

Mas, no dia em que eu comi o que servia o cafezinho... Estraguei tudo!!!



Experimenta tbm comer professor para ver quanta gente vai gritar!!! Não por sentir falta do professor, mas por não ter quem fique com os alunos !!!!!!!!!!!


É UMA PENA, PORÉM REALIDADE!!!!!


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

**Que tipo d eprofessor sou eu??**



"Nós, professores atuantes no ensino-aprendizagem de qualquer disciplina, em dado momento de nossas vidas, certamente nos questionaremos a respeito do tipo de professor que somos. De fato, este é um tema que exige bastante reflexão, pois são muitas as variáveis envolvidas para que consigamos chegar a uma resposta clara quanto ao tipo de professor que somos.



Devemos levar em consideração que somos o resultado de nossas experiências como seres humanos, como eternos aprendizes e de nossa percepção da questão aprendizagem/ensino (enquanto aluno) e de ensino/aprendizagem (enquanto professor). Além disso, é importante destacar que o processo de formação de um professor começa muito antes do curso de graduação, ele tendo noção quanto a isso ou não.


As estratégias usadas para aprender durante sua vida antes e durante o ciclo escolar, o meio em que foi criado, a influência das diversas pessoas que passaram por sua vida, os tipos de ensino a que foi exposto, os livros que leu, as decepções que sofreu, os desafios que superou entre tantos outros acontecimentos, são peças nesta construção por acabar que é o ser professor.


O breve olhar de um professor em seu passado já lhe permite lembrar os muitos modelos que passaram por sua vida e, também, o reflexo deles no modo como se ensina.


Quais estratégias preservou em seu ensinar, quais aboliu por discordar, quais substituiu e o que o motivou a isso, quais resignificou? É clara a influência destes modelos ou é preciso uma observação mais metódica para se enxergar estes outros docentes que o compõem?


Suas crenças do que é ser um bom ou mau docente, a motivação pela escolha da carreira - vocação, meio de subsistência, carreira, ocupação ou emprego1, sua busca por aprimoramento, a fé no outro (neste caso os alunos), a vontade de fazer diferença na sociedade tendo o poder de influenciar positiva ou negativamente um outro ser, são itens que mostram que tipo de professor você é.


Uma única resposta para esta pergunta “que tipo de professor eu sou?” é algo que é difícil de definir, pois, no minuto seguinte já há a possibilidade de ser um docente melhor sendo este ser em eterna evolução.


No entanto, vale muito a reflexão sobre que tipo de docente você é hoje, que tipo de docente você quer ser e o que precisa fazer para atingir isto. Aqui vão algumas dicas:


- Trace paralelos;


- Crie metas;


- Registre as mudanças que for percebendo e


- Lembre-se de que sempre é tempo de deixar para trás modelos que nos prendem e seguir adiante resignificando nossas práticas."






Sueli Bittencourt Belisário da Silva Diretora Pedagógica de uma escola de idiomas; Graduada em Letras pela Universidade do Vale do Paraíba e Pós-graduanda no curso Teachers’ Links: Reflexão e Desenvolvimento para Professores de Inglês pela PUC-SP.